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Em abril deste ano, na Semana da Vacinação nas Américas, a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, pediu que os programas de vacinação continuem durante a pandemia de COVID-19. Em coletiva de imprensa, ela afirmou que após guerras ou pandemias, a história mostra que doenças preveníveis, como poliomielite e sarampo, podem ressurgir se não forem feitas campanhas que estimulem a vacinação da população. O sarampo, inclusive, tem sido alvo do Ministério da Saúde devido à baixa adesão da população com o passar dos anos, o que propiciou o ressurgimento da doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), “todos os anos, milhões de vidas são salvas graças à imunização, que é amplamente reconhecida como uma das intervenções de saúde mais bem-sucedidas e econômicas. No entanto, quase 20 milhões de crianças ainda não foram vacinadas ou estão ‘sub-vacinadas’ em todo o mundo”.
Para que não haja um retrocesso na imunização da população ou mesmo nos cuidados de atenção aos doentes crônicos, em março deste ano a OMS divulgou o documento “Protegendo os serviços de imunização que salvam vidas durante a COVID-19: Novas orientações da OMS”. O documento traz orientações de como manter os serviços de saúde essenciais, como informar de forma segura a população sobre a Covid-19, como manter campanhas de prevenção de doenças e a vacinação da população, sem expor as pessoas e os profissionais de saúde ao novo coronavírus.
Como incentivar a imunização num cenário inseguro?
Combater a desinformação e oferecer informações corretas são essenciais para que a população tome a decisão de se vacinar, principalmente contra a gripe, neste momento. Para uma comunicação ser assertiva, ela precisa transmitir segurança, reduzir o medo e ser precisa. Confira três dicas para engajar os beneficiários:
- Faça um mapeamento da carteira de beneficiários. Faça um levantamento da porcentagem dos públicos-alvo da campanha de vacinação contra a gripe, por exemplo, que não está imunizada. Com esse número, especialmente se estiver bem abaixo da média, investigue as razões que levaram a pessoa a não buscar a vacinação. Essas informações serão importantes para traçar um plano de ação e iniciar uma campanha de comunicação e engajamento para incentivar a imunização.
- Ressalte os benefícios da vacinação. Sabemos que a vacinação é a forma mais eficaz contra algumas doenças e, no caso da gripe, ela evita as complicações da doença, como a pneumonia. Assim, a vacinação é uma segurança a mais para evitar o acometimento de doenças preveníveis e internações desnecessárias. Liste os benefícios, ofereça dados estatísticos e também aborde os riscos e contraindicações das vacinas. Quanto mais completas e claras as informações passadas, mais chances de adesão à vacinação.
- Explique os protocolos adotados por postos de saúde e clínicas de vacinação. Sabemos do medo que muitos têm de contrair a Covid-19, por isso exponha os cuidados/protocolos que postos de saúde e clínicas de vacinação estão adotando para evitar o contágio. Outra opção é oferecer a imunização em casa para trazer mais segurança ao paciente. Nesse caso, deixe claro que os profissionais de saúde seguem protocolos para evitar os riscos de transmissão da Covid-19.
Como alertou a diretora da OPAS, apesar da Covid-19, é preciso criar estratégias para que anos de trabalho com a população para manter a vacinação em dia não sejam perdidos.
Com os softwares e o aplicativo Autocuidado da ForMedici é possível gerenciar e monitorar a carteira de beneficiários, facilitando a elaboração de campanhas e a divulgação de informações relevantes para os públicos-alvo, além de auxiliar no controle da sinistralidade. Dessa forma, os beneficiários ganham em qualidade de vida, conhecimento em saúde e informações precisas sobre as principais dúvidas de saúde.
Que tal conhecer mais sobre os nossos produtos? Fale com a gente: contato@formedici.com.br ou (14) 3234-3335 / (14) 3226-2404.
Referência consultada:
World Health Organization. Disponível em: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/technical-guidance/maintaining-essential-health-services-and-systems.
Por Camila Leal, especial para a ForMedici.


