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A rastreabilidade de pacientes crônicos é um dos assuntos que mais demandam atenção das operadoras de planos de saúde, principalmente visando a melhoria da qualidade de vida destes beneficiários, que geralmente, por causa de uma variedade de fatores como má alimentação, consumo de álcool e a falta de exercícios, acabam desenvolvendo doenças crônicas, que incluem diabetes, câncer, doenças cardíacas, derrame cerebral, obesidade, artrite, entre outras.
Durante o século passado, a doença crônica foi a principal causa de morte na humanidade, e agora está impulsionando o aumento vertiginoso de cuidados e de planos de saúde.
A doença crônica só pode ser administrada alcançando os pacientes onde eles moram. Uma vez que os pacientes deixam o centro de saúde, eles são responsáveis pelo manejo diário da doença. Por isso, é necessária uma ponte que ajude a conectar o paciente à equipe de atendimento, a fim de fornecer monitoramento constante e cuidados apropriados.
Isto tem impactado significativamente as empresas de planos de saúde que, por conta do aumento de pacientes crônicos, têm lançado e ampliado programas de prevenção para reduzir custos com tratamentos e entradas em hospitais.
Tecnologias de Saúde Prometem Melhorar o Manejo da Doença Crônica

O manejo de doenças crônicas favorece a utilização da saúde móvel para ajudar os pacientes a gerenciar melhor seu estado. Por exemplo, dispositivos de monitoramento remoto podem ajudá-los a registrar seu próprio estado de saúde e instantaneamente enviar imagens ou informações para os médicos.
Isto os mantém fora do consultório médico, permite melhor gerenciamento do tempo dos médicos com outros pacientes ou atividades relacionadas e, em última análise, ajuda a reduzir os custos mantendo os pacientes fora do hospital.
Como a tecnologia pode facilitar o trabalho de Gestores de Operadoras de Planos de Saúde
As doenças crônicas requerem um constante acompanhamento do paciente pelo médico e outros profissionais de saúde, visto que tem por característica a sua longa duração, e uma das formas da tecnologia ajudar neste processo é por meio do telemonitoramento, que reduz em grande parte o deslocamento do médico até o paciente, o que pode tornar este serviço mais caro.
Estes são realizados por meio de uma espécie de “call center” sempre à disposição para ajudá-los na convivência com a doença crônica, por controlar e minimizar os danos a longo prazo, sem a necessidade do profissional se deslocar para realizar o atendimento.
Os softwares também são ferramentas tecnológicas que visam uma melhor gestão do telemonitoramento de forma ampla, econômica e eficaz. Ao investir em softwares integrados e completos, otimiza-se o monitoramento dos pacientes crônicos sem precisar recorrer à serviços terceirizados, fazendo com que sua operadora de plano de saúde economize em recursos e ganhe maior controle sobre as operações.
Muitos profissionais de saúde e gestores têm obtido reais benefícios destas tecnologias inovadoras, pois permitem um amplo monitoramento de seus pacientes de forma rápida, remota e em tempo real. Há aplicativos para smartphones que trouxeram resultados muito positivos, tanto para a área de TI como para pacientes, equipe médica e hospitais.
A telemedicina e a telemonitoração permitem ao profissional médico avaliar a condição de saúde do paciente, interpretar exames, conduzir resultados e sugerir tratamentos, tudo à distância, substituindo muitas vezes a internação em hospitais, já que o médico pode acessar as informações por meio de computadores e celulares.
As inovações na saúde móvel transformam o cuidado das doenças crônicas criando uma interação contínua entre as equipes de atendimento, em lugar da interação episódica que existe hoje.
Como as operadoras de saúde podem ser bem-sucedidas na rastreabilidade de doenças crônicas?
É importante salientar que, neste tipo de tratamento personalizado, embora possa exigir um investimento importante e alto, os benefícios proporcionados trazem um retorno que vale o custo-benefício.
Para as empresas de saúde, é essencial saber que para obter excelentes resultados neste empreendimento, é preciso que hospitais e operadoras possam investir em tecnologia e infraestrutura de qualidade, com alta conectividade, para que seja possível compartilhar em tempo real os dados de pacientes com segurança e rapidez.
É preciso também investir em sistemas de prontuários eletrônicos e na integração dos mesmos com hospitais e planos de saúde. Só assim será possível oferecer um serviço de qualidade no tratamento e prevenção de doenças crônicas em pacientes.
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